Projectos da Guarda Estiveram em Destaque em Lisboa
"Jornal «A GUARDA» - Edição de 19-04-2007"
SECÇÃO: Geral
Exposição Viver as Cidades
Na quinta-feira, 12 de Abril, a cidade da Guarda esteve em destaque no Dia da Cidade Polis, na Exposição Programa Polis – “Viver as Cidades”, que decorreu até ontem no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa.
António Saraiva na exposição Viver as Cidades
Na tarde daquele dia, a animação foi assegurada pelos grupos Ronda do Jarmelo e Bombos de Maçainhas que viajaram até Lisboa a convite do Programa Polis.
A exposição que esteve patente no Pavilhão de Portugal teve um destaque virado para as intervenções realizadas na cidade da Guarda, ao abrigo do Programa Polis, cujos projectos abrangeram uma área com cerca de 176 hectares, compreendendo a zona envolvente do Rio Diz e o Centro Histórico.
Montada numa área superior a mil metros quadrados, a Exposição Programa Polis – “Viver as Cidades”, que teve uma grande vertente multimédia, revelou a actividade desenvolvida nas 39 cidades portuguesas intervencionadas ao abrigo daquele Programa.
No caso da Guarda, um dos destaques foi para a maqueta do Centro Histórico e para a intervenção realizada na Praça Velha. A exposição também mostrou aos visitantes a maqueta do Centro de Interpretação Ambiental (CIA) premiado em 2001, no âmbito do concurso Polis – EUROPAN para jovens arquitectos.
Segundo António Saraiva, director executivo do Polis Guarda, o projecto resulta do “aproveitamento das azenhas que estão entre a VICEG e a Escola C+S de S. Miguel, em que os jovens arquitectos criaram uma solução arrojada no sentido de aproveitarem as ruínas que são transformadas em pátios anteriores”.
O projecto contempla uma área de 2 mil metros quadrados e de acordo com António Saraiva “não está a ser construído mas esperamos que a curto espaço de tempo venha a ser uma realidade”.
Já em relação ao Programa Polis XXI, considera que “terá um âmbito muito global e geral” mas admite que a Guarda “tem um grande desafio pela frente”. Considera que a cidade, pela sua posição geográfica, poderá rentabilizar as suas capacidades logísticas “não só em termos de mercadorias, mas também em termos de pessoas, nomeadamente na área do turismo”.
Neste contexto, assume que a cidade poderá ser transformada num “centro de informação, dinamizador e distribuidor na área do património”, tendo por base a existência da Judiaria Medieval. “É um deasfio bastante interessante para a Guarda, mas é uma opinião muito pessoal”, disse ao Jornal A Guarda.
Quanto à finalização que ainda decorre no âmbito do Programa Polis, António Saraiva adiantou que a mesma deverá ficar concluída no mês de Junho.
“Em termos de Centro Histórico estamos a dar os últimos remates e em termos de Parque Urbano [do Rio Diz], estão a iniciar-se a modulação do terreno para depois se proceder à hidro-sementeira e à plantação de árvores”, disse.
“Reproduzido com a devida autorização”
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