sexta-feira, 27 de abril de 2007

Apontamento Fotográfico

"Jornal «A GUARDA» - Edição de 26-04-2007"
SECÇÃO:
Apontamento fotográfico

apontamento... fotográfico
apontamento... fotográficoAntigo Edifício do Convento de S. Francisco

No antigo edifício do Convento de S. Francisco, onde outrora esteve o quartel do exército e agora estão instalados a GNR e o Arquivo Distrital da Guarda, salta à vista uma janela que se encontra num estado de conservação lastimável. Na fachada virada para o Jardim José de Lemos, local de passagem de muitos visitantes, a dita janela, situada sensivelmente a meio, contrasta com as do lado esquerdo, que têm novos caixilhos. Tendo em conta o passado do imóvel e as funções que desempenha no presente, pensamos nós que merecia um pouco mais de atenção por parte das entidades competentes.
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domingo, 22 de abril de 2007

Projectos da Guarda Estiveram em Destaque em Lisboa

"Jornal «A GUARDA» - Edição de 19-04-2007"
SECÇÃO: Geral

Exposição Viver as Cidades
Jornal «A GUARDA»

Na quinta-feira, 12 de Abril, a cidade da Guarda esteve em destaque no Dia da Cidade Polis, na Exposição Programa Polis – “Viver as Cidades”, que decorreu até ontem no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa.


António Saraiva na exposição Viver as Cidades

Na tarde daquele dia, a animação foi assegurada pelos grupos Ronda do Jarmelo e Bombos de Maçainhas que viajaram até Lisboa a convite do Programa Polis.

A exposição que esteve patente no Pavilhão de Portugal teve um destaque virado para as intervenções realizadas na cidade da Guarda, ao abrigo do Programa Polis, cujos projectos abrangeram uma área com cerca de 176 hectares, compreendendo a zona envolvente do Rio Diz e o Centro Histórico.

Montada numa área superior a mil metros quadrados, a Exposição Programa Polis – “Viver as Cidades”, que teve uma grande vertente multimédia, revelou a actividade desenvolvida nas 39 cidades portuguesas intervencionadas ao abrigo daquele Programa.

No caso da Guarda, um dos destaques foi para a maqueta do Centro Histórico e para a intervenção realizada na Praça Velha. A exposição também mostrou aos visitantes a maqueta do Centro de Interpretação Ambiental (CIA) premiado em 2001, no âmbito do concurso Polis – EUROPAN para jovens arquitectos.

Segundo António Saraiva, director executivo do Polis Guarda, o projecto resulta do “aproveitamento das azenhas que estão entre a VICEG e a Escola C+S de S. Miguel, em que os jovens arquitectos criaram uma solução arrojada no sentido de aproveitarem as ruínas que são transformadas em pátios anteriores”.

O projecto contempla uma área de 2 mil metros quadrados e de acordo com António Saraiva “não está a ser construído mas esperamos que a curto espaço de tempo venha a ser uma realidade”.

Já em relação ao Programa Polis XXI, considera que “terá um âmbito muito global e geral” mas admite que a Guarda “tem um grande desafio pela frente”. Considera que a cidade, pela sua posição geográfica, poderá rentabilizar as suas capacidades logísticas “não só em termos de mercadorias, mas também em termos de pessoas, nomeadamente na área do turismo”.

Neste contexto, assume que a cidade poderá ser transformada num “centro de informação, dinamizador e distribuidor na área do património”, tendo por base a existência da Judiaria Medieval. “É um deasfio bastante interessante para a Guarda, mas é uma opinião muito pessoal”, disse ao Jornal A Guarda.

Quanto à finalização que ainda decorre no âmbito do Programa Polis, António Saraiva adiantou que a mesma deverá ficar concluída no mês de Junho.

“Em termos de Centro Histórico estamos a dar os últimos remates e em termos de Parque Urbano [do Rio Diz], estão a iniciar-se a modulação do terreno para depois se proceder à hidro-sementeira e à plantação de árvores”, disse.
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Apontamento Fotográfico

"Jornal «A GUARDA» - Edição de 19-04-2007"
SECÇÃO:
Apontamento fotográfico

apontamento... fotográfico
apontamento... fotográficoNo Parque das Nações

A Guarda esteve em destaque no dia 12 de Abril, no Parque das Nações, em Lisboa, no âmbito da exposição “Programa Polis – Viver as Cidades”.

No dia dedicado à cidade, o Polis Guarda convidou o Grupo de Cantares do Jarmelo e o Grupo de Bombos de Maçainhas para animarem a “festa”. Missão cumprida. Ambas as colectividades estiveram no seu melhor e brindaram a assistência, onde se incluiu o campeão olímpico Carlos Lopes, com excelentes interpretações.
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Projectos da Guarda Estiveram em Destaque em Lisboa

Vilas Novas Medievais Planeadas Vão Ser Estudadas e Promovidas

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"Jornal «A GUARDA» - Edição de 12-04-2007"
SECÇÃO: Geral

1ª Página
Projecto abrange cinco localidades do Distrito da Guarda
Jornal «A GUARDA» - 1ª PáginaJornal «A GUARDA»







O Sabugal faz parte do projecto da Universidade de Coimbra

Aguiar da Beira, Almeida, Castelo Rodrigo, Sabugal e Vila Nova de Foz Côa, são as cinco localidades do Distrito da Guarda abrangidas pelo projecto “Vilas Novas Medievais Planeadas”, que está a ser desenvolvido pelo IERU – Instituto de Estudos Regionais e Urbanos da Universidade de Coimbra, no âmbito de uma candidatura subsidiada pelo programa comunitário INTERREG IIIB SUDOE.

O projecto que envolve um total de cinquenta localidades de todo o País e deverá estar concluído em Junho, tem por objectivo “identificar e dar a conhecer o património das Vilas Novas Medievais Planeadas no espaço SUDOE”.

No caso português, segundo os promotores, “o estudo centra-se na descrição dos traçados urbanos em quadrícula aplicados quer na fundação de novas cidades, quer no processo de expansão das existentes”.

Acrescentam que “o período fulcral deste processo é o que decorre da segunda metade do século XIII ao final do primeiro quartel do século XIV, correspondendo aos reinados de D. Afonso III e de D. Dinis”. “Neste período – acrescentam -, foram fundadas algumas dezenas de vilas novas planeadas com características regulares, denunciando a sua intencionalidade e o poder centralizador que estava por detrás da sua função. Esta transformação urbana não pode ser dissociável dos processos de reconquista e repovoamento, bem como da necessidade de reorganizar politica e economicamente o Reino”.

As actividades a desenvolver pelos parceiros portugueses, franceses e espanhóis, no âmbito deste projecto, integram a elaboração de um inventário das Vilas Medievais Planeadas em Portugal, Espanha e Sudoeste da França respeitando os critérios comuns definidos para a sua identificação e selecção.

Será também feita a recolha de informação cartográfica, morfológica, arquitectónica e histórica referente a cada uma das Vilas Medievais Planeadas e a construção de uma Base de Dados a partir da informação recolhida por cada um dos parceiros.

A implementação de uma rede de contactos e de cooperação entre as Vilas Medievais Planeadas e a elaboração de um Livro Verde que defina e identifique as bases de uma abordagem metodológica comum e um Livro Branco que agregue os pontos comuns e as principais orientações e recomendações para uma gestão integrada do património e a promoção da identidade das Vilas Medievais Planeadas do SUDOE, são outros dos projectos.

Segundo um elemento conhecedor do processo, o projecto das “Vilas Novas Medievais Planeadas” encontra-se “no estado embrionário” e está a ser divulgado junto das respectivas Câmaras Municipais.
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sábado, 21 de abril de 2007

Descoberta Uma Ara Romana Decorada Com Um Touro

"Jornal «A GUARDA» - Edição de 12-04-2007"
SECÇÃO: Actualidade

Sabugal

Uma invulgar ara votiva da época romana, decorada em baixo-relevo com um touro e diversos objectos rituais, foi encontrada durante as obras de reabilitação de um edifício situado no Largo do Castelo do Sabugal.

Ara encontrada no Sabugal


A epígrafe “estava reutilizada na parede nascente do imóvel, com a face lateral esquerda virada para o exterior, tendo sido revestida de cimento caiado”, disse ao Jornal A Guarda o arqueólogo da Câmara Municipal do Sabugal, Marcos Osório, responsável pelo acompanhamento arqueológico da intervenção.

O achado que não está datado com clareza, exibe um campo epigráfico com a inscrição CRISPIN/VS CRIS/(…) [Crispino, (filho de) Cris (po?) (…)] e segundo o especialista, “apenas nos permite identificar o nome de quem terá erigido a ara, e de acordo com o esquema tradicional de filiação nesta região, o seu provável patronímico [o nome do pai] incompleto”.

No entanto, Marcos Osório observa que a “ilegibilidade do texto é colmatada com a riqueza decorativa das faces laterais da ara”, uma vez que possui um conjunto de figuras que representam um touro e diversos instrumentos sacrificiais.

O touro apresenta-se incompleto “disposto na vertical, virado para cima e com a cabeça representada numa perspectiva distorcida em relação ao corpo”, refere, admitindo que a presença do animal pode não ter uma relação directa com o carácter da divindade invocada na ara. “Poderá figurar apenas como vítima, pois era considerado a oferenda por excelência dos sacrifícios na religião romana, tendo sido abundantemente representado em moedas, esculturas, pinturas e baixos-relevos”, afirmou ao Jornal A Guarda.

“É curioso que a poucos quilómetros do Sabugal, no topo do Cabeço das Fráguas (Pousafoles do Bispo), exista uma inscrição num rochedo que regista o sacrifício de vários animais, entre eles o touro, a divindades lusitanas”, recorda.

No entanto, dado que a ara não regista a divindade à qual foi dedicada, Marcos Osório põe a hipótese de ter sido erigida em honra de Júpiter, a divindade máxima dos romanos. Essa possibilidade coloca-se, dado que na Península Ibérica se conhecem algumas aras, com touros esculpidos, dedicadas a Júpiter e tendo em conta que o touro era o animal mais importante para sacrificar ao, também, deus mais importante.

O arqueólogo estudou o monumento e publicou-o numa revista da especialidade.

Entretanto, ao contrário do que sucede noutros casos, a pedra vai voltar para a casa onde foi encontrada, pois o imóvel vai ter um cariz turístico e a proprietária pretende mantê-la no local e dar-lhe todas as condições necessárias à sua preservação e exposição.
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Dois Historiadores Desvendam Mito da Morte do Rei D. Sebastião

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"Jornal «A GUARDA» - Edição de 12-04-2007"
SECÇÃO: Geral

Investigador da Guarda envolvido no projectoJornal «A GUARDA»

Os investigadores Carlos d‘Abreu, residente na Guarda e Emilio Rivas Calvo, de Salamanca, Espanha), tiveram acesso a documentos que provam que o Rei D. Sebastião tombou no campo da batalha de Alcácer Quibir (Marrocos), em 1578, e que o seu corpo foi resgatado e transferido para Ceuta, onde permaneceu até ser trasladado para Portugal.


O investigador da Guarda
Carlos d’Abreu

O resultado da investigação, que será publicado no próximo número da Revista Cultural Praça Velha, editada pela Câmara Municipal da Guarda, leva os historiadores a defenderem, no seguimento da posição assumida por outros estudiosos, a abertura do túmulo de D. Sebastião e à análise das suas ossadas pelo método do ADN.

A batalha de Alcácer Quibir foi travada no dia 4 de Agosto de 1578 em Marrocos, tendo o exército português sofrido uma grande derrota frente aos mouros, que culminou com a morte do Rei D. Sebastião.

De acordo com o investigador Carlos d‘Abreu, a História refere, pelos relatos de Jerónimo de Mendonça, cronista de “A Jornada de África”, que “ninguém viu morrer o rei”, daí que tenha sido criado em Portugal um mito em torno do monarca. “A historiografia criou o mito sebastiânico, em como ele, não terá morrido no campo de batalha, que antes, desonrado pela derrota, terá partido e andado a vaguear por aí”, afirmou ao Jornal A Guarda.

Com a investigação iniciada em 2003, quando estava casualmente de férias em Ceuta, o historiador garante que D. Sebastião “morreu e o seu corpo foi resgatado do local da batalha”. Conta que durante o processo de investigação, realizada em colaboração com o investigador espanhol de Salamanca, encontrou documentos relacionados com a entrega do corpo do monarca português, no Archivo General de Simancas (Espanha). “A primeira reacção que tive foi que, eventualmente, os documentos não fossem verdadeiros”, conta, mas a sua autenticidade foi garantida pelos serviços do Arquivo.

Os historiadores tiveram acesso a vária documentação relacionada com o processo pós-morte do monarca que tombou na Batalha de Alcácer Quibir, sendo de destacar três deles: a acta da entrega do seu corpo em Ceuta (datada de 10 de Dezembro de 1578, que relata a recepção do corpo e a sua depositação na igreja do Mosteiro da Santíssima Trindade); uma comunicação (emitida no dia seguinte) do embaixador do Rei Filipe II, a confirmar a chegada do cadáver a Ceuta; e um terceiro documento, uma carta do cardeal-rei D. Henrique a Filipe II onde “agradece tudo o que Filipe II fez em relação à recuperação do corpo”.

Carlos d´Abreu refere ainda que o corpo do monarca esteve em Ceuta até 1582, quando o rei Filipe I de Portugal “fez trasladar o corpo de D. Sebastião para Portugal e tumulou-o, bem como à sua família, no Mosteiro dos Jerónimos”.

Investigadores defendem abertura do túmulo e estudo das ossadas de D. Sebastião

Os dois investigadores defendem agora, à semelhança de outros, que o túmulo de D. Sebastião “seja aberto e se realizem análises de ADN do corpo do Rei e dos seus antepassados que também ali se encontram sepultados”. “Comungamos desta opinião porque achamos que a ciência deve ser posta ao serviço da verdade. Sendo eu um visitante do Mosteiro dos Jerónimos, sabia que existia lá um túmulo de D. Sebastião, mas não lhe dava importância porque a ideia que a historiografia transmitia era que o túmulo estava vazio, que era simbólico”, refere Carlos d`Abreu.

“Acho que isso deve ser feito. Se hoje a ciência nos dá essa possibilidade, por que razão, havemos de continuar a alimentar o mito? A quem serve hoje o mito?”, questiona.

No entender de Carlos d´Abreu, os historiadores que se têm debruçado sobre o estudo de D. Sebastião “foram negligentes, porque não se esforçaram por dissipar essas dúvidas que ainda hoje persistem”. “Dá a sensação que houve uma estratégia, montada por parte não sei de quem, no sentido de sonegar a informação contida nestes documentos que, por serem conhecidos por alguns historiadores, mesmo que poucos, não são por isso inéditos”, afirma ao Jornal A Guarda.
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Actividades na Guarda, Celorico da Beira e Pinhel

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"Jornal «A GUARDA» - Edição de 12-04-2007"
Jornal «A GUARDA»
SECÇÃO: Geral

A Guarda vai assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios
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Dia Internacional dos Monumentos e Sítios


Guarda, Celorico da Beira e Pinhel são as localidades do Distrito onde vão decorrer actividades para assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se comemora a 18 de Abril.


Na Guarda, o programa divide-se entre a Sé Catedral (visitas guiadas, oficina de música e Peddy Paper) e o Paço da Cultura (Visita à Exposição “A Arte que o Côa Guarda – Arte Rupestre e Arqueologia do Vale do Côa” e Oficina de Arqueologia). O Peddy Paper decorrerá entre a Sé Catedral e o Paço da Cultura, sendo os alunos acompanhados pela organização.

Para as 21.30 horas, está previsto um Concerto na Sé Catedral da Guarda, com a Orquestra de Música de Câmara da ESART – Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco.

Estas iniciativas são organizadas pela Câmara Municipal da Guarda, Núcleo de Animação Cultural da Câmara Municipal da Guarda e Direcção Regional de Castelo Branco do IPPAR.


Em Celorico da Beira, o programa começa às 9.30 horas com uma visita à Praça Sacadura Cabral, seguindo-se a visita à Igreja de Santa Maria (10.00 horas), ao Solar do Queijo (11.30 horas), à Torre do Relógio (12.00 horas), ao Castelo de Celorico da Beira (12.30 horas), à Exposição “25 Sítios Arqueológicos da Beira Interior” – Centro Cultural (14.30 horas). Às 15.00 horas terá lugar uma sessão explicativa de projectos e obras em curso “Estratégias de intervenção para o Centro Histórico. As actividades previstas são organizadas pela Câmara Municipal de Celorico da Beira e pelo IPPAR.


Em Pinhel, o programa começa às 9.00 horas, com a actividade “Entre Castelos – Caminho medieval de Castelo Rodrigo para Pinhel”. O percurso inclui a Ponte Medieval / Moderna do Rio Côa; caminho medieval; Ponte medieval / Moderna da Ribeira das Cabras, Castelo de Pinhel.

O evento é organizado pela Câmara Municipal de Pinhel e IPPPAR. Ainda na área de intervenção do IPPAR de Castelo Branco, estão programadas actividades para Belmonte. As actividades de Belmonte decorrerão apenas no dia 22 de Abril, pelo que, e segundo orientações dos Serviços Centrais, não estão incluídas no programa de divulgação nacional. Assim, entre as 9.00 e as 16.00 horas, terá lugar a “Caminhada pela História”, num percurso a pé que vai percorrer vários monumentos e sítios históricos de diferentes épocas cronológicas. No decorrer da caminhada será lançado o concurso “Olhares sobre o Património”. Será pedido a cada participante que tire fotografias, e a melhor será premiada e as restantes figurarão numa exposição organizada pela Câmara de Belmonte.

Serão percorridos os seguintes locais: Castelo de Belmonte; Igreja de S. Tiago; Judiaria de Belmonte; Convento de Nossa Senhora da Boa Esperança; Castro da Chandeirinha; Quinta da Fórnea; Casa dos Condes; Tulha dos Cabrais.
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Apontamento Fotográfico

"Jornal «A GUARDA» - Edição de 12-04-2007"
SECÇÃO:
Apontamento fotográfico

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Cine-Estúdio Oppidana

O Cine-Estúdio Oppidana reabriu ontem as portas, dando possibilidade aos habitantes da Guarda de verem cinema comercial sem terem que se deslocar para outras cidades, como aconteceu no último ano. O espaço retomou a sua actividade pelas mãos da Empresa Municipal Culturguarda, que também gere o complexo do Teatro Municipal. Fazemos votos para que os espectadores saibam dar valor a esta decisão e que acorram em grande número ao renovado Oppidana.
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quinta-feira, 5 de abril de 2007

Apontamento Fotográfico

"Jornal «A GUARDA» - Edição de 05-04-2007"

SECÇÃO: Apontamento fotográfico

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Junto à fronteira de Vilar Formoso

Os novos sanitários públicos que foram construídos junto da fronteira de Vilar Formoso estão numa lástima. O edifício, localizado próximo de um jardim público, a poucos metros da antiga locomotiva a vapor, foi vandalizado e apresenta um aspecto pouco digno para um equipamento que se localiza numa das principais “salas de visita do País”. Às entidades competentes cabe ultrapassar a situação e não a deixar arrastar por muito mais tempo, pois é a imagem de um País e de uma região que acabam por ficar em causa.
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Castelo do Sabugal Vai Acolher Exposição Histórico-Militar

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"Jornal «A GUARDA» - Edição de 29-03-2007"
SECÇÃO: Geral

1ª Página
É a nova aposta da Câmara para atrair ainda mais turistas ao concelho
Jornal «A GUARDA» - 1ª PáginaJornal «A GUARDA»
Sabugal

A Câmara Municipal do Sabugal pretende instalar uma exposição histórico-militar no interior do Castelo da cidade, com o objectivo de aumentar a oferta turística do concelho.

O presidente da Câmara, Manuel Rito, adiantou ao Jornal A Guarda que já existe um ante-projecto para a musealização do espaço e que foi pedida a colaboração do Museu Militar “que muito atenciosamente nos foi garantida”, adiantando que com vista à concretização deste objectivo, “já se deslocaram ao castelo responsáveis dessa entidade”.

“As coisas não andam é tão depressa como todos gostaríamos”, disse o autarca, acrescentando que a Câmara está a aguardar que os técnicos contactados “entreguem alguns elementos relativos a essa musealização”.

O projecto idealizado pela autarquia prevê, segundo o presidente da Câmara, que em todos os espaços cobertos do Castelo e nas zonas da alcáçova e descobertas, sejam criados “circuitos visitáveis, com armas e modos de vida desde o séc. XIII ao séc. XIX”.

“Haveria seis salas com esse tipo de espólio e haveria circuitos interpretativos no interior da alcáçova e nas alas laterais do Castelo, entre a alcáçova e a muralha”, disse em relação ao projecto planeado pela autarquia.

Ainda por aquilo que apurámos, será feito o aproveitamento das quatro torres do Castelo, onde serão criados espaços que darão uma perspectiva ao visitante sobre quatro períodos históricos diferentes, relacionados com o Sabugal e o seu Castelo: a fortificação de D. Dinis; as reformas de D. Manuel I; as guerras da Restauração e as Invasões Francesas. Está também em perspectiva a criação de um espaço lúdico ao ar livre com jogos militares.

A concretizar-se o projecto, como Manuel Rito espera, será uma mais valia para o concelho do Sabugal, contribuindo para a divulgação do património histórico e cultural do concelho. “A atractividade turística que reclamamos para o nosso interior também se faz com a recuperação do património histórico”, afirmou Manuel Rito ao Jornal A Guarda.

“O Castelo e o Museu [inaugurado em Junho de 2006] são apostas para podermos oferecer mais atractivos a quem nos visita”, concluiu. O Castelo do Sabugal foi intervencionado há cerca de um ano e meio. No seu interior foi instalado um auditório, da responsabilidade dos Monumentos Nacionais, e foram feitas obras relacionadas com a consolidação das paredes, limpeza da vegetação e colocação de pavimentos no interior da Torre de Menagem.
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quarta-feira, 4 de abril de 2007

Apontamento Fotográfico

"Jornal «A GUARDA» - Edição de 29-03-2007"
SECÇÃO:
Apontamento fotográfico

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Muitas crianças, adolescentes, jovens e adultos, participaram, no dia 23 de Março, na “Corrida Solidária”, com o objectivo de ajudar as crianças de Moçambique. A iniciativa arrancou da Praça Velha para terminar na Escola C+S de São Miguel, onde houve mensagens de esperança e solidariedade para com as crianças de um povo irmão.
Pelos vistos, quando há motivação os mais novos também gostam de ajudar!
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Marcha de Solidariedade Pelas Crianças de Moçambique Juntou 900 Alunos

terça-feira, 3 de abril de 2007

Marcha de Solidariedade Pelas Crianças de Moçambique Juntou 900 Alunos

"Jornal «A GUARDA» - Edição de 29-03-2007"
SECÇÃO:
Actualidade
Jornal «A GUARDA»Escolas da Guarda associaram-se a iniciativa solidária
Jornal «A GUARDA»




Bispo da Guarda associou-se à marcha solidária que percorreu as ruas da Guarda






Cerca de 900 crianças e adolescentes de quatro escolas da cidade da Guarda (Santa Clara, São Miguel, Sequeira e Lameirinhas), associaram-se na quinta-feira, 22 de Março, à Marcha de Solidariedade pelas crianças de Moçambique, percorrendo a pé o trajecto entre a Praça Velha e a Escola C+S de São Miguel.


Para além da marcha, as crianças também angariam cerca de 4 mil euros que serão canalizados para o projecto “Escolinhas Comunitárias em Namaacha” – Moçambique, através dos Médicos do Mundo.

“Se com o nosso gesto de hoje e os patrocínios que totalizaram cerca de 4 mil euros conseguirmos melhorar a infância das crianças Moçambicanas, damo-nos por satisfeitos e com a sensação de ter contribuído para que todas as crianças possam desfrutar de direitos tão importantes como a saúde, a educação, a igualdade, a protecção”, disse ao jornal A Guarda a professora Olga Costa, da comissão promotora da iniciativa.

A mesma responsável recordou que na semana de 19 a 23 de Março, comemorou-se a nível Nacional a Semana da EMRC – Educação Moral e Religiosa Católica e os professores desta disciplina da cidade da Guarda “não quiseram ficar indiferentes e hoje saíram à rua com os seus alunos, para assim denunciarem as injustiças sociais e a violação dos Direitos Humanos tanto em África, como aqui nas várias situações mais perto de todos nós”.

“Um professor de EMRC deve actuar não só como educador e professor mas também como testemunha e como profissional activo e estamos aqui, uma vez que temos consciência da nossa vocação e da nossa missão evangelizadora da Igreja na Escola, através do mandato do Senhor Bispo, o qual gratamente e prontamente decidiu apoiar a iniciativa da Marcha Solidária «Por Moçambique» e de nos acompanhar”, referiu.

“Agradecemos à Organização não governamental dos Médicos do Mundo o terem lançado esta Campanha que abraçamos desde Outubro / Novembro”, acrescentou, salientando que “o acesso a cuidados de saúde é um direito fundamental de todos nós e o facto de continuar a não ser garantido a milhares de pessoas justifica não só a acção dos Médicos do Mundo assim como a nossa Marcha de Solidariedade”.

Bispo da Guarda participou na iniciativa

O Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel da Rocha Felício, que se juntou aos jovens referiu que a EMRC “visa transformar o ensino em boas práticas e esta é uma boa prática que permite cultivar a solidariedade, o combate à pobreza e o combate à exclusão”.

“Estou satisfeito pela forma como a mensagem foi comunicada porque atingiu as crianças e os jovens das escolas, os professores e os familiares”, salientou ao Jornal A Guarda. “Dou-lhe a importância de ser um envolvimento da escola com o próprio meio, a transmitir preocupações que devem estar presentes e a escola não deve alhear-se disso”, rematou.

Por sua vez Rosa Pereira, do departamento de comunicação dos Médicos do Mundo, explicou que o projecto solidário abrangeu várias escolas a nível nacional. “A corrida é simbólica, o objectivo é promover a solidariedade e explicar aos alunos a razão da solidariedade para com os meninos dos países pobres”, disse.

Adiantou que as corridas solidárias iniciaram-se no dia 1 de Março e prolongam-se até ao final do mês, envolvendo mais de 5 mil alunos a nível nacional.
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