terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Apontamento Fotográfico

"Jornal «A GUARDA» - Edição de 22-02-2007"
SECÇÃO: Apontamento fotográfico

apontamento... fotográfico

apontamento... fotográficoA neve que cobre a Serra da Estrela voltou a atrair muitos visitantes nesta quadra de Carnaval. Na sexta-feira passada, caiu um manto branco que contribuiu para aumentar o número de turistas e de foliões que escolhem esta época do ano para visitar a região e, em particular, a Serra da Estrela.
E como na região o “bem receber” ainda é um ponto de honra, quem nos visitou, foi brindado com iniciativas de animação. Para além das tradicionais festas do queijo e feiras das actividades económicas, mereceram destaque alguns desfiles de Carnaval.
Reproduzido com a devida autorização

Apontamento Fotográfico

"Jornal «A GUARDA» - Edição de 18-01-2007"
SECÇÃO: Apontamento fotográfico

apontamento... fotográfico

apontamento... fotográficoQuem passar pelo Centro Histórico da Guarda tem, agora, a possibilidade de contactar, de forma mais directa, com as “marcas mágico-religiosas” ali existentes. Numa iniciativa de grande mérito e envergadura, a Sociedade PolisGuarda e Câmara Municipal da Guarda identificaram os locais que conservam estes símbolos que ajudam a descobrir a cidade e a sua história. Não há dúvida que, quando se conjugam esforços, é possível a convivência do passado com o presente. É pena que, por vezes, na Guarda, tal não aconteça.
Reproduzido com a devida autorização

Donkervoort D8 GT, o "Lotus Seven" Com Capota Rígida

WebMotors - Compra e venda de carros usados e novos de diversas marcas.:

"Revista «WebMotors» Edição de 22-01-2007"
SECÇÃO: Tuning


Tuning
Donkervoort D8 GT
Herdeiro do Lotus Seven ganha versão fechada na Holanda

Donkervoort D8 GT












O Lotus Seven foi um carro tão marcante que, mesmo após seu desaparecimento, muitos fabricantes copiaram sua formula e fazem sucesso até hoje. Também, pudera: a receita de sucesso dessa criação de Colin Chapman era um motor leve, mas potente, casado com um carro igualmente leve. O resultado era uma máquina de dirigir. Pois um desses fabricantes, a holandesa Donkervoort, resolveu inovar a receita, criando um modelo fechado de seu “Lotus Seven”, o D8. Isso depois de 30 anos de produção da versão roadster.

E por que mexer em time vencedor, depois de tanto tempo vivendo bem com o trivial? Simples: até fabricantes muito mais tradicionais e conhecidos, como a britânica Morgan, estão adotando versões fechadas de seus automóveis, como o Aeromax (leia mais sobre esse fantástico automóvel aqui). Sinal dos tempos: talvez os verões cada vez mais fortes na Europa estejam fazendo as pessoas optarem por um pouco mais de proteção do que a que os conversíveis comuns, com capota de lona, oferecem.

Batizado de GT, o carro só será mostrado oficialmente no próximo Salão de Genebra, em março deste ano, mas boa parte dos detalhes interessantes já foi divulgada. Os motores, por exemplo, serão de origem Audi, 1,8-litro turbinados, com 180 cv, 210 cv e 270 cv, semelhantes aos vistos no Brasil equipando o A3 e o TT. Se fosse importado ao país (de forma independente), sua manutenção seria das mais tranqüilas.

O chassi do novo carro é o mesmo usado no D8 aberto, mas com algumas modificações. A suspensão dianteira, por exemplo, foi completamente modificada, enquanto a traseira teve de ser adaptada às rodas de aro 17”. Para que a condução fosse mais suave, as bitolas foram ampliadas em 8 cm na dianteira e em 4 cm na traseira.

Amortecedores especiais, com ajuste hidráulico automático de altura, além de regulagem manual de dureza, fazem par com um chassi mais rígido, o que se explica por ele ser fechado tanto em cima, com a capota rígida, quanto embaixo, com uma placa de fibra de carbono, para gerar efeito solo e mais velocidade em curvas. Isso torna a fórmula vencedora do carro ainda mais perfeita, já que o D8 GT também tem menos arrasto aerodinâmico, o que o torna mais rápido. A fábrica ressalta ainda a maior segurança proporcionada pela cabine fechada.

Com o mesmo entreeixos do D8, o GT é 30 cm maior devido a mudanças aerodinâmicas, como a frente 8 cm maior e a traseira 22 cm ampliada. Mesmo assim, o uso intensivo de fibra de carbono deixará o cupê apenas 20 kg mais pesado que o roadster. O teto, por exemplo, tem duas camadas de fibra de carbono, com uma gaiola de proteção entre elas. As janelas, por sua vez, são de policarbonato (mais leves que o vidro, mas mais sujeitas a arranhões), com desembaçador traseiro.

Isso dá um peso máximo de 650 kg (pode ser menor) e, na versão mais nervosa do carro, com 270 cv, uma relação peso/potência de 2,4 kg/cv. Para entender o que isso representa, basta dizer que o BMW M5, um dos carros mais bravos do mercado, tem 507 cv, mas 1.755 kg, o que dá uma relação peso/potência de 3,5 kg/cv. Mesmo a Ferrari, com o F430 Modena, não fica em situação muito melhor: o V8 desta macchina gera 490 cv, com um peso total de 1.450 kg. Com isso, a relação peso/potência bate nos 3 kg/cv, ou 0,6 kg a mais que no Donkervoort D8 GT.

A empresa (cujo site oficial é www.donkervoort.nl) planeja fabricar apenas 50 unidades por ano deste carro. O preço, considerando a exclusividade da produção, os materiais empregados e a diversão que o carro deve proporcionar aos apreciadores de esportivos puros, deve ficar na casa dos 100 mil euros (algo em torno de R$ 300 mil). Sem impostos incluídos, ou seja, a brincadeira deve sair bem mais cara que isso.

Texto: Gustavo Henrique Ruffo
Fotos: Divulgação

Reproduzido com a devida autorização
Mais Fotos Em:
Donkervoort's D8 GT track toy: The ultimate Seven?

Donkervoort D8 GT - Hard Top Lotus Seven Replica with 1.8T Power ("Photo Gallery")

Dodge Demon: Demônio Que Promete o Paraíso

WebMotors - Compra e venda de carros usados e novos de diversas marcas.:

"Revista «WebMotors» Edição de 13-02-2007"
SECÇÃO: Tuning


Tuning
Dodge Demon
Criadora do Viper se aventura entre os roadsters com este pequeno demônio Genebra

Dodge Demon












A Dodge deve estar cansada de ser associada a imagens satânicas. Para começar, seu emblema é o de um bode com chifres mais do que retorcidos. Depois, a empresa tem como um de seus símbolos máximos uma víbora, ou melhor, o Viper, um esportivo para ninguém botar defeito, mas que tirou Adão e Eva do Paraíso. De olho nisso, a marca apresentará no próximo Salão de Genebra, que começa em março, o Demon.


Não, leitor, a marca não fará um ritual de magia negra na Suíça, mas sim a exibição do que promete ser um dos roadster mais interessantes do mercado mundial. E é curioso que a DaimlerChrysler tenha voltado os olhos para este mercado só agora, considerando o sucesso que foi obtido pelo Mazda MX-5 Miata e, mais recentemente, pelos Saturn Sky (leia mais sobre ele aqui), Pontiac Solstice e Opel GT.

A marca começa bem fazendo o que sabe fazer de melhor: botando fogo no desenho. Inspirado no do Viper, o desenho do Demon atenta mesmo os motoristas que apreciam a direção esportiva. Segundo o designer do carro, Jae Chung, “enquanto o Viper é um carro de sonho, o Demon foi desenhado para ser o carro de sonho realizável”. E “foi desenhado” é mera figura de linguagem, para fingir que o modelo, apresentado como conceito, talvez não chegue à produção em série. É mera questão de tempo para que isso aconteça.

Seu motor é uma prova cabal disto: se o carro fosse apenas um conceito, traria um motor enorme, possivelmente o Hemi V8, capaz de proporcionar um comportamento mais de acordo com o nome do carro. O utilizado no Demon, no entanto, é um 2,4-litro usado também no Chrysler PT Cruiser, com 174 cv.

O novo roadster é quase um peso leve, com 1.179 kg, e o motor 2,4-litro conseguirá transmitir uma razoável sensação de força. Pneus de aro 19” serão os responsáveis por manter o controle do roadster e emborrachar o asfalto, especialmente com a tração traseira, uma exigência de apaixonados pela arte da direção e, atualmente, uma tendência de todos os automóveis (especialmente por conta dos controles eletrônicos de tração, que conseguem domar esses interessantes animais de metal).

Com 3,97 m, esse roadster tem entreeixos de 2,43 m, o que o ajuda a ser mais rápido em curvas e, com apenas dois lugares, garante o mínimo de espaço que o público norte-americano deseja para as pernas. Também não é grande demais para os padrões europeus, o que pode garantir boas vendas no Velho Continente e está dentro da estratégia da DaimlerChrysler para a espansão de seu braço norte-americano.

Não foram divulgados ainda detalhes sobre o desempenho, mas espere, até o lançamento do carro no mercado, por números atraentes. Afinal, a DaimlerChrysler não deve querer contar apenas com a aparência do Demon para que as pessoas queiram “exorcizá-lo” nas estradas do mundo todo.

Texto: Gustavo Henrique Ruffo
Fotos: Divulgação

Reproduzido com a devida autorização
Mais Fotos Em: Dodge Demon Concept cars photo gallery

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Rinspeed Splash, Anfíbio, Bate Recorde de Travessia na Água

"Revista «WebMotors» Edição de 29-07-2006"WebMotors - Compra e venda de carros usados e novos de diversas marcas.:
SECÇÃO: Reportagens

Reportagens
Rinspeed Splash
Rinspeed SplashA empresa suíça Rinspeed vive surpreendendo o mundo com soluções diferentes, como, por exemplo, um carro que encolhe e estica, o Rinspeed Presto. A última da empresa foi ter quebrado o recorde mundial de travessia do Canal da Mancha em um veículo anfíbio com hidrofólios. Esses dispositivos são aletas que permitem elevar a embarcação, diminuindo a resistência ao avanço na água e permitindo desenvolver uma velocidade mais alta. Os barcos equipados com hidrofólios também são chamados de aerobarcos, mas, no caso do Rinspeed Splash, nenhuma denominação a contento foi definida, como acontece com qualquer coisa nova neste mundo.


O autor da façanha foi o modelo Splash, um curiosíssimo automóvel de alta performance que usa hidrofólios para “voar” na água. O próprio dono da empresa, Frank M. Rinderknecht, levou o carro-anfíbio à quebra do recorde, que ocorreu no dia 26 de julho deste ano de 2006.

No veículo, os hidrofólios ficam embutidos na carroceria. O Splash é anfíbio mesmo sem eles, entrando e saindo da água como quem faz uma conversão à direita, mas tem menos desenvoltura nisso que o Gibbs Aquada, que tem sistema de propulsão por jatos e rodas retráteis. Ainda assim, na água, a Rinspeed afirma que o Splash é mais rápido que o Aquada, desenvolvendo 50 km/h na água sem os hidrofólios (o concorrente chega a 48 km/h) e 80 km/h com esses equipamentos acionados. O hidrofólio traseiro, quando está em lugares secos, faz as vezes de aerofólio.

Largando de Dover, na costa do Reino Unido, o Splash levou 193 minutos e 47 segundos para chegar à cidade francesa de Sangatte. A distância, de 36 km/h, é difícil porque o Canal da Mancha é o trecho aquático mais movimentado do mundo. Esse pode ser o recorde mundial para um carro com hidrofólio (atualmente, o Splash deve ser o único), mas é inferior ao tempo conseguido por Richard Branson, dono da gravadora Virgin, com um Gibbs Aquada: 100 minutos e seis segundos. Para um veículo anfíbio, esse é o atual recorde mundial da travessia daquele trecho.

Segundo a Rinspeed, o choque com uma onda grande nos primeiros 12 quilômetros da travessia causou um defeito mecânico ainda não detectado que diminuiu a velocidade máxima obtida pelo Splash. Rinderknecht também reclamou da instabilidade do mar, que o impediu de atingir uma velocidade mais alta por questões de segurança.

O Splash tem um motor Weber de 750 cm³, ou 0,75 litro, e dois cilindros, turbinado, que desenvolve incríveis 141 cv a 7.000 rpm. Com peso de apenas 825 kg, por conta de sua carroceria de fibra de carbono, o carro faz bonito também no asfalto, onde consegue atingir 200 km/h e ir de 0 a 100 km/h em 5,9 s, tempo de carro esportivo legítimo.

Além de rápido e anfíbio, o Splash é ecologicamente correto. Seu motor é bicombustível, usando alternativamente gás natural ou gasolina, com baixíssimos índices de emissões.

Texto: Gustavo Henrique Ruffo
Fotos: Divulgação
Reproduzido com a devida autorização
Artigos Semelhantes:

Rinspeed Splash



iCarrosRinspeed Splash: o carro aquático



Mais Fotos Em:
Rinspeed Splash Channel Challenge cars photo gallery

WebTuga :: Rinspeed Splash, anfíbio, bate recorde de travessia na água

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Conceito Transparente: Rinspeed eXasis

WebMotors - Compra e venda de carros usados e novos de diversas marcas.:
"Revista «WebMotors» Edição de 15-02-2007"
SECÇÃO: Tuning

Tuning
Rinspeed eXasis
Roadster translúcido será exibido no próximo Salão de Genebra

Rinspeed eXasis










Fabricante suiço exibe fotos de roadster translúcido que irá ao Salão de Genebra.

Em 1967, a Bayer apresentou o primeiro carro feito todo de plástico, na feira de plástico K67, na Alemanha. Quarenta anos depois, a empresa ajudou a trazer à vida outro carro feito de plástico, mas, desta vez, transparente: o Rinspeed eXasis, que será apresentado no Salão de Genebra, que acontece de 8 a 18 de março na bela cidade suíça.

O carro servirá para comemorar os 30 anos da Rinspeed, que ficou famosa por carros pouco convencionais, como o Splash, um carro anfíbio que desliza sobre a água com hidrofólios (leia mais sobre ele aqui).

O material, chamado de Makrolon, é semelhante a vidro, mas mais resistente e maleável. Ao contrário de outros modelos da Rinspeed, ele não se baseia em um carro já produzido em série. Trata-se, desta vez, de um veículo totalmente novo, com projeto próprio, como se pode ver através da carroceria, que recobre um chassi em formato de charuto, semelhante ao de carros de corrida antigos, como os da Auto Union. A inspiração se torna ainda mais clara quando se vê a distribuição de bancos: um atrás do outro, como se o carro fosse um monoposto que resolveu levar uma pessoa a mais para passear.

Pela carroceria também é possível ver todas as partes mecânicas, como o motor, de apenas 750 cm³ e dois cilindros, semelhante ao do Splash. Sua transmissão vai instalada abaixo do propulsor, que também é fabricado pela Weber. Num primeiro momento, ele pode parecer raquítico e indigno de um carro com essa aparência, mas, nessa versão, usa álcool e turbo, para produzir 150 cv e, ainda assim, se manter ecologicamente correto.

No fim das contas, o motorzinho Weber, montado entreeixos, à frente do eixo traseiro, tem papel decisivo numa das características mais interessantes do carro: o baixíssimo peso, de apenas 750 kg. A relação peso/potência é de 5 kg/cv, próxima ou inferior à de alguns dos melhores carros esporte do mundo. Em velocidade, quem olhar para o assoalho do carro, também translúcido, terá toda a dimensão de seu movimento.

Os bancos foram projetados em conjunto com a Recaro, que também os produziu. Em vez de trazer um assento tradicional, ele traz doze cintas de Makrolon, número que faz referência ao número de pares de costela que um ser humano tem.

Com tração traseira, o eXasis usa pneus Pirelli e rodas de aro 22”, tendo sido construído pela Esoro, uma empresa suíça especializada na confecção de protótipos automotivos. Curiosamente, não há na Suíça nenhuma fábrica de automóveis, mas isso não deveria surpreender. Afinal de contas, um dos produtores de chocolate mais famosos do mundo, se não o mais, também não tem um só pé de cacau. Se o eXasis fosse um chocolate, seria de um tipo inusitado, mas certamente agradável.

Texto: Gustavo Henrique Ruffo
Fotos: Divulgação

Reproduzido com a devida autorização
Artigos Semelhantes:

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Olá, Animem-se........(Domingo-18-02-2007)

Alguém quer deixar algum comentário sobre este Blog, conforme está agora?


Watch these mine "Wolf" Suggestions............(see comments)

Viaturas Inteligentes Vão Dominar Estradas em 2030

Diário Digital

"Jornal «Diário Digital» Edição de 18-02-2007"
SECÇÃO: Ciência e Tecnologia

Ciência e Tecnologia


Automated Highway Systems (AHS)Origem (Foto): UW Faculty Web Server
Investigadores norte-americanos estão a trabalhar no desenvolvimento de uma viatura inteligente capaz de se conduzir sem a ajuda humana, uma ficção que poderá ser uma realidade até 2030.

Os primeiros protótipos destes veículos robotizados, capazes de reagir ao seu ambiente, serão testados em Novembro, no âmbito de um concurso organizado pela DARPA (US Defense Advanced Research Projects Agency), agência de investigação do Pentágono, que esteve na origem de vários avanços científicos importantes como a criação da Internet.

«O desafio tecnológico é programar a viatura para que ela possa não apenas reagir ao seu ambiente mas compreendê-lo e ser capaz de o antecipar um problema muito complicado», explicou à imprensa, Sebastian Thrun, professor de informática na universidade de Stanford, na Califórnia, no âmbito da conferencia anual da Associação Norte- Americana para a promoção da ciência (AAAS).

«Conduzir é 99% fácil, mas o 1% que resta é extremamente complexo de dominar», acrescentou.

O investigador faz parte da equipa de Stanford que participa no concurso da DARPA com um protótipo baptizado como «Junior», um Volkswagen Passat cuja direcção, o acelerador e os travões foram modificados para ser inteiramente controlados por computador.

O «Junior» está também equipado com um laser nos seus pára-choques, com um radar e com um GPS, o sistema de navegação por satélite.

Segundo Sebastian Thrun, os avanços da inteligência artificial devem permitir produzir em massa automóveis capazes de se conduzir sozinhos até 2030.

«Hoje os veículos são capazes de conduzir cerca de 150 quilómetros sem qualquer intervenção humana, até 2010 esta distância deverá atingir os 1.500 quilómetros e os 1,5 milhões de quilómetros até 2020», previu a mesma fonte.

«Dez anos mais tarde essas viaturas vão dominar todas as estradas e vão ultrapassar largamente os humanos nas capacidades de conduzir», segundo o cientista norte-americano.

Diário Digital / Lusa
Reproduzido com a devida autorização
Artigo Semelhante:

"Profecias" de Leonardo Da Vinci Revelam Faceta Desconhecida de Escritor

"Jornal Observatório do Algarve Edição de 09-04-2006" Livro em Publicações Europa-América
SECÇÃO: Cultura

Observatório do Algarve - CulturaCultura

O livro "Profecias" de Leonardo Da Vinci, considerado um dos génios da humanidade nas áreas da arte e engenharia, revela uma faceta menos conhecida do artista, relacionada com reflexões pessoais sobre o mundo.

O livro, que é lançado este mês no mercado livreiro pelas Publicações Europa-América, reúne a obra literária de Da Vinci, com profecias, aforismos, fábulas e pensamentos, que dão a conhecer a vida intelectual do artista.

Nascido em 1452 na pequena cidade toscana de Vinci, perto de Florença, filho de um abastado notário e de uma camponesa, Leonardo tornou-se aos 15 anos aprendiz de André del Verrocchio, um dos principais pintores e escultores de Itália.

Ali, aprendeu a trabalhar a escultura religiosa em mármore e bronze e rapidamente deixou o mestre para entrar ao serviço do Duque de Milão, para quem produziu aqueles que são actualmente os seus mais famosos desenhos e pinturas, como "A última Ceia" e "Mona Lisa".

Foi ainda pintor da corte de Luís XII de França, na altura em que o monarca viveu em Milão, e trabalhou até ao fim da vida, em 1519, ao serviço Francisco I.

Em "Profecias", é possível perceber a genialidade do artista, que começava mais projectos do que conseguia terminar, expressa em escritos fragmentários.

Os textos, que na totalidade atingem cerca de sete mil folhas de papel de pequenos cadernos de apontamentos, foram publicados nos séculos XIX e XX em Milão, Paris, Londres e Turim.

Entre as profecias, que têm também um carácter moral, Leonardo Da Vinci reflecte, por exemplo, sobre o ouro e o dinheiro feito com o precioso metal.

"Das cavernas profundas virá aquele que fará todos os povos do mundo trabalhar duramente e suar, com grande sofrimento, esforço e ansiedade, para que tenham a sua ajuda", escreveu.

"As peles de animais tirarão os homens do silêncio e fá-los-ão gritar e praguejar alto" (sobre as bolas usadas em jogos) e "O vento a passar pelas peles de animais fará saltar os homens" (as gaitas de foles ao som das quais dançam) são outros exemplos das visões de Da Vinci.

Nas 133 páginas do livro também são incluídas fábulas, provérbios, avisos, descrições fantásticas, um bestiário e fragmentos de uma auto-biografia espiritual, na qual revela o seu profundo respeito e admiração pela Natureza.Observatório do Algarve



Reproduzido com a devida autorização
Artigo Semelhante:RTP 1
"Profecias" de Leonardo Da Vinci revelam faceta desconhecida de escritor

Informação Adicional:
:: a dois ::::::::::Câmara Clara (8 de Setembro de 2006) Veja o vídeo!

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Mais Sobre a Vida da Gioconda

"Rádio «Rádio Renascença» Emissão de 19-01-2007"
SECÇÃO: Cultura
Pintura

''Mona Lisa'', ou ''Gioconda''Lisa Gherardini, a mulher que serviu de modelo a Leonardo da Vinci para pintar "Mona Lisa", morreu a 15 de Julho de 1542 e está sepultada no convento de Santa Úrsula em Florença.

Esta é a principal conclusão do estudioso italiano Giuseppe Pallanti, após consultar cartas e outros documentos conservados num arquivo florentino.

O convento em que morreu a inspiradora de Leonardo pertence ao Estado italiano e encontra-se, segundo Pallanti, ao abandono.

A descoberta, argumenta o estudioso, que já defendera esta tese numa livro publicado há dois anos, confirma que a modelo de Leonardo era a mulher do comerciante florentino Francesco del Giocondo, de onde provém o outro nome por que é conhecido o quadro, "Gioconda".

O documento probatório encontrado por Pallanti é um registo de falecimentos da paróquia de San Lorenzo escrito em italiano.


Nele se assinala que a mulher, viúva e doente, passou os últimos anos da sua vida no convento, onde foi assistida por uma monja chamada Lúcia, em cumprimento de uma disposição do marido.

O documento refere ainda que, no funeral de Lisa Gherardini, participaram todos os responsáveis religiosos da paróquia de San Lorenzo, o que comprova a sua notoriedade pública.

A mesma investigação permitiu concluir que Lisa morou numa casa em frente da que habitava família de Leonardo da Vinci, na rua Ghibellina de Florença.

Lisa pertencia a uma família da burguesia rural de Florença e casou-se com Del Giocondo, que, pela sua actividade comercial, se relacionava com o pai do pintor, o notário Piero da Vinci.


"Mona Lisa", ou "Gioconda", pintada por Leonardo entre 1503 e 1506 em Florença, é uma das mais famosas e "misteriosas" pinturas de sempre. A identidade da modelo e o significado do seu enigmático sorriso têm gerado interpretações e lendas de todo o tipo.

Rádio Renascença






sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Gravidez Pode Explicar Sorriso Enigmático de Mona Lisa

.:. Ciberia .:. o site de Ciência, Tecnologia, Informática e Vida Digital do aeiou.
"Jornal Online «.:. Ciberia .:. o site de Ciência, Tecnologia, Informática e Vida Digital do aeiou.» - Edição de 02-10-2006"
SECÇÃO: Ciência


Ciência
NRC scientist Marc Rioux examines the virtual 3-D model of the painting using a multi-resolution display system also developed at NRC.

Quando posou para Leonardo Da Vinci, 'Mona Lisa' poderia estar grávida do segundo filho ou teria acabado de dar à luz. Estas conclusões só foram possíveis após análise da famosa técnica 'sfumato' do mestre da Renascença, com recurso a tecnologias 3D e de infravermelhos.


Os cientistas não páram de nos surpreender com as mais recentes explicações sobre a mais famosa pintura de Leonardo Da Vinci. O último estudo, realizado pelo perito francês Bruno Mottin e uma equipa de cientistas do National Research Council, do Canadá, dá uma nova luz sobre a personagem central do quadro.

Afinal, o sorriso enigmático de Gioconda poderá estar relacionado com a sua segunda gravidez ou com o facto de esta ter dado à luz.

Os peritos ao serviço do Museu do Louvre utilizaram tecnologias a três dimensões e de infravermelhos para analisarem, ao pormenor, o quadro. Constataram a existência de uma nova camada de tinta (característica da famosa técnica 'sfumato' de Da Vinci), que escondia um fino véu transparente disposto sobre o vestido de Gioconda.

Em conferência de imprensa, Bruno Mottin explicou que era usual a utilização deste tipo de tecido acessório em Itália, «por mulheres grávidas ou que tivessem acabado de dar à luz» . «Isto é algo que nunca tinha sido visto até agora, já que a pintura apresentava tons bastante escuros e era difícil examinar» , conclui o perito de arte.
Mottin acredita que, actualmente, é possível afirmar «que o quadro de Leonardo Da Vinci foi pintado para comemorar o nascimento do segundo filho de Mona Lisa, facto que nos ajuda a datar a pintura com mais precisão à volta do ano 1503» .
The 3-D high-resolution color laser scanner digitizing the Mona Lisa by Leonardo da Vinci. The laser scanner is mounted on a high-precision linear translation stage, which moves the scanner across the surface to acquire successive scan bands 4 cm in width (bluish line).Contrariamente às inúmeras teorias sobre a pintura, os peritos asseguram também que a mulher em causa é, de facto, Lisa Gherardini, esposa do comerciante de Florença Francesco de Giocondo, do qual teve cinco filhos.



O estudo sugere ainda que, na altura em que Leonardo pintou "Gioconda", esta teria usado uma espécie de toucado, deixando apenas desalinhados alguns caracóis. Cai assim por terra a teoria de que "Mona Lisa" estava com o cabelo solto quando posou para Leonardo. Este facto também surpreendeu os historiadores. «Durante a Renascença este era um hábito usado por jovens ou mulheres de poucas virtudes» , sustentou o perito francês. No caso da mulher do sorriso enigmático, não seria esse o caso.

Fotos: NRC
Informação Adicional:
Estudo NRC
Explore "Mona Lisa"
Canada National Research Council (NRC)
Técnica 'sfumato'
Reproduzido com a devida autorização
Artigos Semelhantes:
Observatório do AlgarveMona Lisa estava grávida?



Diário DigitalMaternidade recente é «o segredo» do sorriso de Mona Lisa

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Penalobo (Pena Lobo) «A Origem»

"Jornal «A GUARDA» - Edição de 14-05-1999"
SECÇÃO: Geral
As nossas terras

Penalobo


Penalobo (Pena Lobo) é uma freguesia do conselho e comarca do Sabugal, distrito e diocese da Guarda.


Pertenceu ao antigo conselho de Sortelha até à sua extinção, em 24.10.1855, a partir de quando passou ao Sabugal. Foi sede de um Julgado de Paz.


Em 1839 pertencia à comarca da Guarda, em 1852, à da Covilhã e em 1878 à de Sabugal.


Localiza-se em terreno muito fértil, no extremo ONO do conselho (~16km), no seu limite com o da Guarda, no caminho para a freguesia de Pousafoles e Bendada e à distância aproximada de 19km das Quintas de S. Bartolomeu.

Tem por Orago S. Nicolau (de Pena Lobo). A antiga freguesia era curato anexo do provimento do Prior de Pousafoles do Bispo, no termo da antiga “Villa” de Sortellha, passando depois à freguesia autónoma com o título de vigaria (independente).

Compreende os lugares: Água da Figueira, Barcelos e Vale de Nicolau. Quinta de Carnicães de Vale de Nicolau (Vale de Nicolau-aqui, Nicolau, poderá ter sido o “dominus” estabelecido cujo nome aparece, muito provavelmente, em homenagem a S. Nicolau, difundido, na área e que o toma como padroeiro).

Refira-se, suscitamente, um pouco da sua hagiobiografia: S. Nicolau, em consequência do falecimento de seus pais, vítimas de epidemia, assume de muito novo a herança de avultados bens mas todos empregou em obras de caridade, designadamente dotando três moças orfãs e desamparadas, sem quaisquer meios de sobrevivência.

Toponímia e História

O abade de Miragaia, Dr. Pedro Augusto Ferreira (1833-1913), natural da freguesia de Penajóia (Lamego), de seu mérito, ilustre historiador eclesiástico, supõe que o nome Pena significa “penha” ou “penedo” (Ten. Etim. E Topon. II).


Efectivamente, todas as povoações, e inúmeras elas são, que tenham o vocábulo como elemento constitutivo normal ou como prefixo, parecem concluir essa etimologia assaz difundida por toda a Península Ibérica, se atentarmos um tanto na associação da orografia local e/ou na situação dos seus mais arcaicos defensáculos, nos ácumes rochosos de difícil acesso.


E podemo-la constatar na origem lácica, através de pinna-ae (ameia de muralha) e pinnaculum (cume, penáculo) (do lat. Pinum, celta penn, cabeça, cabeço, de que procederam e conforme alguma dedutibilidade, penedo, empena, penhasco, Peniche, Pináculo, Píncaro...).


Também existe o diminutivo medieval “peneia” < “pena” na mesma acepção que poderiam constituir objecto de doações (Dip. e Chart, n.º 81, séc. X), tratando-se evidentemente de fortificações acasteladas, alicerçadas em rochedos que lhes davam esse nome por bem compreensível semântica.


A confirmar a existência remota destas fortificações, a princípio reduzidas pode associar-se o desenvolvimento de uma nova área acastelada e amuralhada de casos, v.g. de Castelo da Pena (Sintra), de Penela (na estrada Coimbra – Tomar) e Castelo Mendo que reflecte as duas faces – a primeira reduzida, sobre o escarpado, em forma de joaninha e a posterior mais ampla, campaniforme, que abriga, ainda hoje, a maior parte da população e protegia a estrutura administrativa do antigo município), perseverando o topónimo Castelo. Penim ou peneia é também, desse mesmo jeito, um hipocorisma de Pene(a) existente na toponímia.


A associação de Lobo poderá advir do seu “dominus” e terá sido uma família assim denominada, na origem da evolução Lupus > Lobo >Lopes;


Sabe-se que o "locus" da Moita, nas imediações fora fundado pelo fronteiro Soeiro Pais, havendo notícia deste nobre no tempo de S. Sancho II (1223-1248) e que terá provindo já do tempo de D. Afonso II (1211-1223), transação que esteve na origem algo incontrolada de apossamentos e honras e objecto das subsequentes inquisições de D. Dinis.


Há notícia de que, em 1211, o casal Soeiro Pais e Loba Veiga doa ao Mosteiro de Salzeda o que tem em Palheiros (que, decerto, é o lugar da Lomba, antigamente assim chamado), para terem sepultura no Mosteiro, sendo admissível traçar-se desta influente família.


De interessante para a questão toponímica estará o nome de Loba (Viegas) que terá deixado a seu(s) descendente(s) estabelecido(sa), em princípio, em Pena (de) Lobo.


Do século XII para o XII (1203) aparece como alcaide de guarda D. Soeiro Viegas, podendo até existir alguma correlação atenta à forma como os apelidos e aposse de terras e courelas se praticavam etre gerações.

António Carreira Coelho
“Reproduzido com a devida autorização”

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Líquenes como Indicadores da Qualidade do Ar

"Jornal Sol Edição de 02-02-2007"
SECÇÃO: Sociedade
Ver sobre Líquenes - Wikipédia
Ambiente

Frequentemente ignorados e pisados na rua, conseguem sobreviver no espaço, são a base da vida nos pólos e desertos e até deram cor a pinturas rupestres. Entre os primeiros seres vivos conhecidos, os líquenes são actualmente «vigilantes da natureza».



Origem (Foto): Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tudo passa por um 'casamento' entre fungos e algas, de espécies que não conseguem sobreviver isoladas. Das muitas 'uniões' possíveis, resultam outros tantos líquenes, a que vulgarmente se chama musgo e que, nas cidades, são mais visíveis nos telhados, árvores e muros, mas também nos passeios das ruas.

Excelentes indicadores sobre a poluição atmosférica, apresentam também uma relação directa inversa com a saúde humana: onde há menos líquenes existem mais doenças respiratórias, explicou a investigadora Cristina Branquinho, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

A bióloga conta o caso de um colega italiano que apresentou num congresso um estudo de uma determinada região onde apresentava num mapa as diferentes m anchas consoante apresentavam mais ou menos líquenes, o que significava menos ou mais poluição do ar.

No final, chegou-se ao pé do cientista alguém que tinha ouvido a sua intervenção e disse-lhe: «Eu tenho um mapa igual ao seu».

Era um médico que fizera um estudo sobre a incidência do cancro de pulmão na mesma região e os resultados coincidiam porque nas áreas onde o biólogo detectara menos líquenes o clínico identificara mais casos de cancro de pulmão.

De cores, formas e tamanhos variáveis, podem ser quase invisíveis a olho nu, ter meio metro de altura como sucede nas tundras geladas do Ártico ou ter a forma de um novelo e rolar pelos desertos africanos como mostram os documentários sobre vida selvagem.

Calculam os cientistas que esta associação se desenvolva há 400 milhões de anos, quando algas que viviam na água e com capacidade para utilizar a luz solar começaram a deslocar-se para terra, encontrando aí os fungos, que também iniciavam a colonização do planeta.

Estes têm a particularidade de não conseguirem utilizar a luz solar em seu proveito directo, pelo que já então produziam substâncias ácidas com que dissolviam minerais das rochas e dos solos.

Quando se encontraram, concluíram que constituíam o par perfeito: os fungos absorviam das algas amidos e açúcares, dando-lhes em troca os sais minerais .

O casamento perdura, e embora sejam constituídos por dois parceiros distintos, os líquenes são encarados com uma única identidade.

O sucesso da relação está patente no extenso número de variantes conhecidas: cerca de 15 000 já foram identificadas pelos cientistas e algumas conseguem proezas tão invulgares como sobreviver no espaço ou nos píncaros dos Himalaias .

No primeiro caso, um investigador espanhol realizou, há menos de dois anos, a experiência de, através da Agência Espacial Europeia, enviar uma cápsula com líquenes num foguetão.

Lá em cima, os pequenos seres estiveram 15 dias expostos à ausência de atmosfera, a temperaturas que variaram entre os 20 graus negativos e os 20 positivos e... voltaram vivos para a Terra.

Um artigo publicado a 10 de Novembro de 2005 na revista científica New Scientist considera que este exercício revelou que os líquenes poderão vir a colonizar Marte, pelo menos durante o Verão do planeta, quando as temperaturas são menos geladas.

Mas o top das utilidades do par fungo/alga encontra-se nos inóspitos pólos, onde são consideradas espécie-base, por ser o garante de toda a restante vida existente.

Que o digam as renas, que sobrevivem à custa dos líquenes que encontram debaixo da neve e asseguram assim toda a cadeia alimentar, propiciando a subsistência daqueles mamíferos e dos predadores que os caçam.

Os homens já conheciam algumas faculdades dos líquenes na pré-história, designadamente as características de coloração que utilizaram em pinturas rupestres e, mais tarde, para dar cor a tecidos.

Posteriormente, o alimento que a Bíblia diz ter caído do céu para alimentar os israelitas no deserto, conhecido por Maná, seria um líquene, segundo os cientistas, que consideram tratar-se da espécie com dimensões apreciáveis que rola pelas dunas empurrada pelo vento, como mostram alguns documentários sobre a Natureza.

Na actualidade, a produção de medicamentos é uma aplicação comum para algumas espécies com características antibióticas, outras na perfumaria e algumas mesmo pelas suas propriedades mortais, conhecidas por tribos índias que as utilizam para envenenar as pontas das setas com que caçam.

Mas a utilidade dos líquenes é de tal modo vasta, que das mais remotas paragens espaciais à mais terrena das necessidades há quase sempre uma parelha fungo/alga a ajudar.

Uma equipa do Centro de Ecologia e Biologia Vegetal da Faculdade de Ciências descobriu uma delas por acaso quando andava a fazer trabalho de campo na herdade de Rio Frio, na Margem Sul do Tejo.

Um pastor, curioso, aproximou-se para ver o trabalho dos investigadores com os líquenes e quando os viu manusear uma determinada espécie não resistiu a confessar que a usava para colocar dentro das botas nos quentes dias de Verão.

«Para refrescar os pés...», sugeriram os cientistas.

«Não, acaba com o mau cheiro», revelou.

Lusa / SOL
Reproduzido com a devida autorização
Informação Adicional: "Os fungos que descobriram a agricultura"

Cientistas Russos Propõem Começar em 2010 Programa Para Explorar a Lua

Project Sanctuary Portal"Jornal SOL Edição de 02-02-2007"
SECÇÃO: Sociedade

Espacial

O centro científico-industrial Lavochkin, um dos principais do sector espacial na Rússia, propôs hoje começar em 2010 o programa para explorar a Lua, da mesma forma que fez os Estados Unidos, Europa e China.


«O programa do Governo para viajar à Lua deve começar em 2012, mas nós propomos que sua primeira fase comece já em 2010», disse o director do Lavochkin, Georgi Polischuk, à agência russa Interfax.


Segundo Polischuk, se a Rússia não começar com antecedência seu programa lunar ficará atrasada em relação aos Estados Unidos, Europa e China, países que para 2012 planejam enviar naves espaciais à superfície lunar.


O cientista ressaltou que a Rússia tem vários projectos de programas para explorar a Lua, entre eles um elaborado por especialistas do Lavochkin.


Nos tempos da União Soviética, o centro Lavochkin construiu naves automáticas que circundaram a Lua e o robô Lunajod-1 que pousou na superfície do satélite em Novembro de 1970 e que operou durante 301 dias.


Polischuk antecipou que o programa lunar elaborado por seu centro prevê quatro períodos, o primeiro dos quais consiste em colocar uma rede de satélites na órbita lunar para estudar o relevo e a prospecção de jazidas de minerais no subsolo da Lua.


A segunda e terceira etapa compreendem o envio de robôs para recolher amostras do solo e o retorno dos equipamentos com essas amostras do solo à Terra.


Por último, a quarta fase prevê a criação na Lua de bases para laboratórios habitados por seres humanos ou estações e fábricas automatizadas.


SOL

Reproduzido com a devida autorização