domingo, 1 de julho de 2007

«O Maratona é Uma Hipótese, Como Podem Ser Clubes Estrangeiros»

Inês Monteiro (ATLETAS.NET - O portal do atletismo)
Foto: www.atletas.net
Jornal «O Interior»Jornal «O Interior» - Edição 298, de 15-11-2005
SECÇÃO: Cara a Cara

Cara a Cara - Entrevista


Inês Monteiro


P – Quais os principais objectivos para a próxima época de atletismo que está prestes a começar?
R – Os objectivos são ir ao Campeonato da Europa de Corta-Mato em Dezembro, ao Campeonato do Mundo em Março e depois aos Campeonato da Europa de pista em Agosto. No Europeu de corta-mato será só uma prova. No Mundial pretendo integrar a equipa mais forte e no Campeonato da Europa de pista terei que fazer os 3.000 metros obstáculos, prova na qual entrei para a preparação olímpica e ficarei por aí, porque o calendário não me vai permitir dobrar noutra distância.



P – Portanto não vai correr os 5.000 metros por enquanto?
R – Se correr os 3.000 metros obstáculos, os 5.000 ficam fora de hipótese porque não dá para correr duas provas no mesmo dia.



P – Correm rumores de que poderá mudar de clube. A próxima época está a ser preparada para correr por que equipa?
R – Qualquer que seja o meu próximo clube, terei sempre que lutar sempre pelos objectivos da equipa que irei representar. Se mudar de clube, os objectivos começam provavelmente mais cedo. Mas de qualquer modo, seja em que clube for, o primeiro objectivo é já o Nacional de Estrada em Outubro.



P – Já são cinco anos no JOMA. Preferia sair para um clube mais aliciante e mais forte?
R – Eu sinto-me bem no JOMA e se não ficar é porque, infelizmente, não têm capacidades financeiras para me manterem. O clube tem vindo anualmente a sofrer cortes no orçamento e se não ficar é apenas por isso. Tenho muita consideração pelo presidente do JOMA e vamos ter que conversar. Se ele não conseguir forma de eu poder ficar, nessa altura sairei, mas vou regressar assim que o JOMA tiver condições financeiras.



P – Entre os clubes que poderão ser uma hipótese, caso saia do JOMA, está o Maratona?
R – O Maratona pode ser uma dessas possibilidades, como podem ser clubes estrangeiros. Ainda está tudo indefinido.



P – Se mudar de clube, vai continuar a treinar na Guarda ou implica ter que ir para outro local?
R – Não. Uma das condições que eu ponho nas conversações com os clubes, seja qual for, é continuar na Guarda porque é cá que tenho a minha vida, o meu emprego e é cá que estou a tirar o meu curso. Portanto, vá para onde for, continuo a treinar na Guarda.



P – É uma das atletas portuguesas que recorre à quiroprática. É um método importante no combate às lesões?
R – Sim. Por acaso, sou ajustada regularmente na quiroprática e agradeço ao doutor António Alves porque tive uma lesão e ele ajudou-me bastante a recuperar. A partir daí tenho ido praticamente todos os dias. Parei neste período de férias, mas já comecei a treinar e agora vou uma ou duas vezes por dia, as vezes que o doutor entender serem necessárias.
Reproduzido com a devida autorização

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